Os pirralhos

baby babies baby growth

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Mais prendas!!!!

Foi esta a expressão que a Daniela mais usou no Natal!
A grande emoção foi a abertura das prendas! Abriu as dela, as da Mónica, ajudou o Dudu a abrir as dele. Descobrir o que era cada brinquedo ficou para depois! O que ela queria mesmo era abrir!
E pedia mais e mais e mais...

Para mim... achei que eles receberam demasiadas prendas! A árvore de Natal estava a abarrotar de embrulhos, e a maior parte - 99% - eram deles! Recebeu brinquedos repetidos e jogos que foram logo para o armário, por exigirem mais idade para serem usados.
Eu, recebi tudo o que queria... a família reunida, os miúdos felizes e bem dispostos e a Mónica deixou de me pressionar a ciática, libertando-me do incómodo e das dores constantes.
A única negativa foi o meu marido ter ficado doente, com uma gripe bacteriana que lhe deu febre de 40ºC. Mas, felizmente já está melhor!

Espero que tenham tido um óptimo natal!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mónica deu a volta no domingo ao final da tarde

e decidiu encaixar a sua bela cabecinha mesmo em cima do meu nervo ciático.
Resultado: ando coxa, com uma bela dor na nádega esquerda, que mal me deixa andar durante a manhã e final do dia, e que me dá umas belas noites de insónias, por não ter posição para estar deitada.

Eu pedi para ela dar a volta, não foi? Agora não tenho que me queixar!!!!
Não lhe dei instruções precisas sobre como se havia de posicionar, e ela simplesmente escolheu a mais incomodativa, para mim, claro!!!!

Acabei por ir ontem de manhã à Urgência de Obstetrícia do Hospital de Santa Maria, porque a dor continuava a teimar em não passar. Fui atendida por um médico novo, que não deve ser casado nem ter filhos, pela forma como me tratou.
Só faltou chamar-me irresponsável.
Perguntou-me como era o meu dia a dia, e se tinha mais filhos,e ao saber das idades dos pequenos, dos seus pesos, e que eu continuava a pegar no mais pequeno, que pesa 11 kg. E que continuo a cuidar da casa e a passar roupa a ferro, etc e tal.

Disse-me que, nesta fase da gravidez estava fora de questão:
- pegar ao colo do Dudu!
- Limpar / cuidar da casa!
- Passar a ferro!
E que devia estar a descansar o máximo de tempo possível, de pernas para o alto.
E eu respondi-lhe: Diga-me como explico a uma criança com menos de 1 ano e meio que não lhe posso pegar ao colo até a irmã nascer, durante mais 1 mês e meio. Diga-me quem cuida da minha casa e passa a roupa a ferro! O meu marido já me dá uma grande ajuda - mesmo muito grande - mas as tarefas não aparecem feitas por magia.

E teve ainda a lata de dizer - e escrever no relatório médico - que eu fiz / faço esforços intensos durante a gravidez e que achava que esta dor, independentemente de ser compressão do nervo ciático, era resultado de esforço intenso.

Passei-me completamente! Além de me passar um atestado de estupidez e irresponsabilidade, coisa que não sou minimamente, ainda desvalorizou todas as minhas queixas!

Enfim... Lá tenho de me aguentar até 4 de Janeiro, dia em que vou à consulta com a minha médica. Essa sim, compreende, que é impossível não pegar ao colo do Dudu e não fazer as coisas que tenho de fazer, porque é mulher e tem 3 filhos com pouca diferença de idades. Ou seja, sabe o que a casa gasta!


APROVEITO PARA DESEJAR A TODOS OS QUE VISITAM O CANTINHO DOS MEUS FILHOS UM FELIZ NATAL, COM MUITAS PRENDINHAS, MUITO AMOR E FELICIDADE.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

parto humanizado / parto natural

um dos meus sonhos desde o nascimento da Daniela era ter um parto natural. Natural no sentido mais naturalista do termo: seria em casa, no conforto, com o ambiente adequado, com o meu marido, sem qualquer manipulação hospitalar... Mas isto sempre foi nos meus sonhos, porque, na realidade, nunca teria a coragem necessária para dar esse passo. Tenho receio que algo corra mal, ou que ponha em perigo a saúde da criança.
Como tal contento-me com um parto natural em ambiente hospitalar... ou seja, sentiria as contracções em casa, e, quando elas se tornassem próximas, partiria para o Hospital.
Nunca tive essa possibilidade, porque ambos os partos anteriores foram induzidos às 41 semanas e meia. E eu admito claramente que, apesar da primeira vez nem concordar muito com a contagem do tempo (pelas minhas contas, quando o parto da Daniela foi induzido, eu estaria de 40 semanas e meia e não as 41 e meia que diziam... e isso pode fazer a TODA a diferença no começar do parto), a verdade é que já estava cansada da barriga e queria conhecer a miúda rapidamente.
Do Duarte, mais uma vez, foi parto induzido, às 41 semanas e meia. O colo do útero era tão, mas tão espesso, que não havia volta a dar-lhe (juntando-se ao facto da minha médica não ser apologista nem dos toques, nem do descolamento de membranas, para começar o trabalho de parto).
Mas, a verdade é que a indução não me agrada. Temos hora marcada, introduzem-nos um catéter de soro, temos de pôr clisteres (apesar de já ser considerado contra-natura), assim como a tricotomia (raspagem dos pêlos púbicos).
E depois vem a ocitocina, que, pelo menos em mim, foi de 50 para cima, sempre a bombar, começando logo com contracções fortíssimas e sem qualquer intervalo, que me fizeram pedir a epidurar bem antes dos 3 dedos de dilatação (que demoram uma eternidade a chegar...) e depois veio a bela da episiotomia, mais uma intervenção muito utilizada, mas, para mim, se calhar desnecessária, se não fosse a pressa dos médicos...

Ao contrário do que possam pensar, não tenho más recordações dos 2 partos. Apesar de tudo, não foram mauzinhos de todo e a recuperação foi ótima.

Desta gravidez, desejava mesmo ter um início de trabalho de parto natural, de ir para o hospital com contracções ritmadas e com dilatação...
Se a Mónica não mudar de posição no útero - facto que desejo ardentemente, e que penso que vai acontecer - teremos de partir para a cesariana, que é, na realidade, o que menos desejo. Antes uma indução hospitalar...

É que, sendo esta talvez (e quase de certeza!)a minha última gravidez, gostava de ter a experiência de um desencadear de parto normal... Não é pedir muito, pois não? LOL

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Não somos supermulheres, mas às vezes chegamos muito próximo...

Não sou supermulher, supermãe, super dona de casa, super profissional ou super amante... nem tenho pretensões a ser... Mas cada vez mais admiro a faceta de ser mulher... e gosto.

Adoro os meus filhos, e teria mais, se pudesse, apesar da confusão em que fica a minha casa quando eles vão para a cama.
Apesar:
- da enorme quantidade de brinquedos que tenho para arrumar...
- dos kilos e kilos de roupa que tenho - constantemente - para lavar e passar a ferro!
- do chão da cozinha, que é branco e fica sujíssimo depois das refeições do Duarte e da Daniela (porque ambos comem sozinhos, porque ambos deixam cair / atiram comida para o chão, porque o Du vira SEMPRE o prato dele em cima da mesa... e porque gosto de o ver lavado! LOL) E às vezes, só passo mesmo o pano na zona suja.
- de acordar de noite, mesmo quando eles não acordam, a questionar-me se eles estão bem, PORQUE NÃO ACORDARAM ESTA NOITE E DEIXARAM A MAMÃ DORMIR!
- da rotina dos banhos: porque envolve gritos de alegria para entrar na banheira, muitas brincadeiras a dois (porque eles tomam banho juntos), e muitos gritos porque ambos querem brincar com o mesmo brinquedo, e porque NUNCA QUEREM SAIR DO BANHO!!! A casa de banho fica cheia de água, e lá tem de ser o chão lavado com a esfregona. Mas a alegria do banho ninguém a tira.
- da rotina de chegar a casa, contar como foi o dia, despir, ir para a banheira, brincar um bocadinho, tomar banho, secar e vestir (já desisti de vestir o pijama, porque o Duarte fica sempre todo sujo depois de comer), ir preparando o jantar enquanto eles brincam no banho, jantarem eles, jantarmos nós, arrumar a cozinha, preparar os leitinhos e, entre as 21 e as 21h30, vestir os pijamas, beber o leitinho, lavar os dentes (o que é uma guerra com o Duarte, porque o que quer é chupar e morder a escova, envolvendo sempre uma gritaria quando lhe lavamos os dentes), deitar, contar uma história, dar um beijinho e apagar a luz.

Felizmente, dormem ambos no mesmo quarto, em camas lado a lado, e adormecem sozinhos, sem grande confusão.

Eu saio estafada desta confusão. Mas é um cansaço positivo. Não sei se me entendem.

E gosto de trabalhar, gosto de cuidar e organizar a casa, mesmo muitas vezes reinando a confusão.
Nós não somos supermulheres, nem ambicionamos a isso (se calhar porque não temos tempo para equacionar isso, sequer! LOL), mas, com casa, trabalho, filhos, etc...não andamos muito longe.


Gostava mesmo de ter mais filhos. Adoro estar grávida e adoro a confusão gerada pelas crianças...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

2 kg de gente

A minha Mónica mede o mesmo perímetro na barriga e na cabeça!!!! LOL

Tem a barriga gorda e umas belas de umas bochechas... Muito fofinha. LOL

O problema é que está em apresentação pélvica. Ou seja, está completamente atravessada na minha barriga, com a cabeça para o meu lado direito e os pés um pouco mais para baixo, mas do lado esquerdo!
Vou ter que fazer outra eco, mais tarde, para rever a posição dela!

Quanto ao colo do útero, mede 4,6 cm, o mesmo que media na eco das 23 semanas!
Por um lado é bom, porque o do Duarte media 6cm... Era mais espesso que sei lá o quê!
Dela, estava à espera que reduzisse um bocadinho, o que não aconteceu... Mas também não aumentou! Vamos lá ver como corre!

Já pesa 2 kilitos, e deve chegar ao peso dos irmãos: entre os 3,300 e os 3,500 kg.

Resumindo, tirando a posição acrobática na barriga, está tudo ok!

PS: e consegui ver uns cabelinhos na cabecinha dela!!! Um must.
Mas o que mais me apetece é dar uns beijinhos naquelas bochechinhas!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Amanhã é dia de fazer a ECO

Estou com muita curiosidade de ver a Mónica e medir o colo do útero!

Espero que o colo seja favorável a um parto normal e não induzido terapêuticamente, como os outros dois!

Tenho de escrever a carta ao pai natal a pedir isso! Será que ele me dá um parto naturalmente induzido na meia de natal?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

mãe desnaturada vs 30 semanas de gravidez


E chegámos às 30 semanas de gravidez...

e por incrível que pareça, só tenho ainda 2 peças de roupa para a Mónica. Uma oferecida no sábado, e outra comprada por mim, ontem!

Por este andar, devo andar a correr as lojas em busca de roupas já com as famosas dores do parto...

Andas linda, andas!!!!...


Adenda: Eu dei a roupa toda da Daniela e do Duarte de recém-nascido e até aos 9 meses, porque não planeei esta gravidez tão cedo! Como havia pessoas que estavam a precisar, dei tudinho. Da Daniela dei a roupa toda até aos 2 anos! Resumindo... agora não tenho roupa nenhuma!